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segunda-feira, 16 de março de 2015

MANISFESTAÇÕES DO ULTIMO DOMINGO (15) UMA AGRESSÃO A CULTURA BRASILEIRA - PODEMOS FAZER MELHOR

Eu apoio e sou a favor da manifestação, não da forma que se foi conduzida ontem, com bonecos pendurados com cordas enforcados, cartazes em Inglês, xingamentos. Pedido de intervenção militar, cartazes “BASTA DE PAULO FREIRE” Paulo Reglus Neves Freire foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.
O fogo cruzado começa em torno da autoria dos protestos.
Ontem (15) foi um dia de agitação acima da média nas redes sociais. Muitos vídeos e áudios agressivos, com palavrões, defesa de golpe militar, impeachment e boatos que não merecem reprodução. Enfim, posts agressivos.
"Outros movimentos participarão como convidados, mas não estão na organização", diz o porta-voz do MBL, que reivindica para si a criação das manifestações do dia 15 e critica os "oportunistas que queiram promover pautas em cima do nosso movimento".
 Fundador dos Revoltados On-Line discorda. "Não é verdade. A iniciativa do dia 15 veio pelo Whatsapp espontaneamente, foi popular. O MBL só foi o primeiro a protocolar."
Rogério Chequer, 46 anos, sócio de uma consultoria "especializada em apresentações corporativas" e criador do Vem Pra Rua, questiona:
"Algum grupo confirmou a você ter sido convidado?", perguntou. "Ninguém foi convidado. A manifestação é absolutamente livre e começou por em mensagens SMS para milhares de brasileiros, mas ninguém sabe a fonte", diz.
Os protestos contra o governo no ultimo domingo, dia 15, podem perder força por conta do discurso de agressividade e truculência que tem circulado pelas redes sociais. Se essa desunião e agressividade se refletirem nas ruas, poderá haver uma espécie de “efeito black bloc”.
Esses grupos podem afastar pessoas que queiram protestar pacificamente se marcarem os protestos como um movimento radical e violento. Vimos esse filme nas manifestações de junho e julho de 2013 e na Copa do Mundo no ano passado.
Agora, há novamente uma retórica udenista truculenta nas redes sociais, com provocações, insultos, xingamentos e até mesmo preconceitos a classes sociais dos grupos.
As vaias à presidente Dilma Rousseff e o panelaço do último domingo são sinais de que a insatisfação social com o governo é maior do que a imaginada pelo PT. Os petistas disseram que o panelaço durante o pronunciamento da presidente foi feito por moradores de áreas nobres que não votaram na presidente.
É fato que São Paulo tem um sentimento anti-PT acima da média na comparação com outras regiões do país, mas é lícito supor que, diante de tantas notícias ruins na economia e na política, a insatisfação com o governo tenha se estendido a outros estratos sociais. Inclusive para camadas que votaram na presidente.
Essas ofensas machistas refletem claramente a mentalidade e a cultura brasileira. Esses xingamentos não são pensados, são ditos no “calor do momento”, mas, ainda que “inconscientes”, quando reproduzidos acabam sim reforçando um discurso sexista e principalmente um terrível e feio exemplo para as crianças que se fizeram presentes nas manifestações levadas por seus responsáveis diretos ou indiretos.
Infelizmente, foi Possível ouvir ofensas sexistas à presidenta, como “safada” e “vagabunda”, vindas do carro de som.
O povo foi as ruas  com faixas em “Inglês” gritando  “MEU PARTIDO É O BRASIL” , “ARMY AND AIR FORCE.PLEASE”  vergonhoso.

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