Quando as coisas não correm bem costumamos muitas vezes
atribuir à causas externas: foi o tempo que atrapalhou, o vizinho que não
respeita, o chefe que não sabe o que quer, etc.
Porém, estas não são as causas genuínas, como se diz por aí
“a culpa é minha, eu ponho em quem eu quiser”.
A responsabilidade da nossa
atual situação no BRASIL é nossa mesmo, não existe outro responsável a não sermos
nós mesmos.
Somos responsáveis por aquilo que permitimos que adentre a
nossa vida, ou seja, que nos afete.
TEMOS SIM QUE IR AS RUAS, temos o direito de cobrar do nosso Governo o que foi prometido e não esta sendo cumprido porem, Sem ORDEM não teremos PROGRESSO.
Somos seres energéticos, vibracionais, vivendo num mundo
físico. A energia vibra e atrai mais do mesmo. Sendo assim, se as coisas não
vão bem e estamos focando nisso, repetindo e reclamando o que estamos atraindo?
Mais do que não queremos.
Indignar-se é o expressar da cólera ou desprezo por algo
indigno, por uma afronta ou mesmo injustiça, consigo mesmo ou com outrem.
Expressar a cólera torna-se o “gancho” para as distorções, fazendo com que esse
sentimento se perca e não se consiga resultados.
Há várias situações que se tornam negativas com
relação a esse sentimento. Uma das piores é a própria perda da capacidade de se
indignar. Tudo passa a fazer parte do rotineiro. Cai dentro do chavão “a vida é
assim mesmo”; “Nada se pode fazer”; “Quem sou eu para querer mudar o mundo” e
assim por diante.
É impossível ao ser humano não sentir emoções,
sejam quais forem. O que é possível sim é administrar a manifestações destas
emoções. Quando se fala em Inteligência Emocional esta se falando exatamente na
manifestação equilibrada de nosso lado racional com nosso lado emocional. Razão
e emoção manifestas de forma adulta e adequada.
Sentir-se irado, colorizado por alguma injustiça
ou afronta, portanto, é mais do que normal e inclusive saudável, pois é a não
repressão de emoções despertas. O que é prejudicial é a forma como as pessoas
manifestam suas indignações. Dar vazão ao que se sente e como se sente não quer
dizer que se está sendo autentico e honesto consigo mesmo. Há inclusive uma
afirmação que diz: “Autentico não é aquele que diz tudo o que pensa, mas sim
aquele que pensa tudo o que diz!” Da mesma maneira com as emoções. Não se deve
negá-las, mas saber como manifestá-las.
A expressão da cólera por si só não leva a
resultados que eliminariam ou diminuiriam as situações que as despertam e sim
acabam sendo utilizada contra a própria pessoa que se mostrou indignada.
Identificar o que desperta esta emoção, reconhecer
esse sentimento de afronta, desrespeito, ao mesmo tempo em que representa uma
grande dificuldade, é também o exercício que fará com que as ações comecem a
ser direcionadas adequadamente, gerando então resultados positivos e
inibitórios de novas afrontas.
É comum quando ocorre uma situação aberrante a
pessoa que a praticou utilizar-se da indignação manifesta da outra para desviar
o foco da discussão. A cólera é uma emoção que cega, que tira completamente a
capacidade de raciocínio e conseqüentemente, quem a está manifestando fica
facilmente sujeita às manipulações das pessoas e do meio em que se encontra.
Quando se começa a discutir sobre o ocorrido, tudo
que o indignado faz ou fala é utilizado contra ele próprio, desviando assim a
atenção do que era o objeto da discussão. Quem está sentindo-se afrontado não
percebe o jogo e entra facilmente na provocação, desvia a argumentação,
rebatendo o colocado e perdendo-se completamente passa a ser o acusado,
assumindo sem perceber o papel de “réu”. O desafio é muito grande, administrar
a raiva e o desrespeito sentido exige muito controle e é com isso que aqueles
que provocam a indignação contam.
O grande segredo é não se afastar dos fatos, dos
acontecimentos, sem manifestar julgamentos, pois é isso que o “infrator”
deseja. Quando você julga, coloca o fator interpretação em questão. Cria-se a
polêmica. Manter-se nos fatos. Apenas trabalhar sobre constatações se não
elimina totalmente a tentativa de manipulação, impede que ela “ganhe corpo”,
mantendo o foco do assunto.
Reflita quantas vezes um assunto foi deixado sem
ter uma conclusão porque a manifestação emotiva explosiva foi utilizada para se
desviar do problema. E pior, você ainda foi recriminado pela forma como se
colocou. Você saiu sentindo-se visto por todos como o “desajustado” da questão.
Quando se percebe que se está dando “armas ao
inimigo” agindo assim, primeiro deixa-se de vê-lo como um inimigo, passa a ser
apenas alguém que quer desviar a atenção e segundo, para de abastecê-los,
deixando-os expostos ao que fizeram.
Aprender a canalizar a indignação e obter
resultados. É o que precisamos!
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