USO INDEVIDO/LEI MARIA DA PENHA, Lei 11.343

ANUNCIE AQUI

sexta-feira, 8 de julho de 2016

CANDOMBLÉ E SEUS PRINCÍPIOS

O que noto e ainda vejo presente nos candomblés, é a falta de informações sobre as quais são construídas ou mesmo fortalecidas a fé. Vejo muitas pessoas que entram para a religião pelos mais diversos motivos mas não se empenham em compreender os princípios básicos que direcionam a mesma e por consequência, não entendem muito bem o que estão fazendo ali, apenas sentem-se bem em estar naquele local colaborando de alguma forma.
O problema está na falta de conhecimento, de entendimento dos porquês (não os porquês ligados a fundamentos) mas sim os porquês que orientam o entendimento de uma criatura, que geralmente vem de formação cristã e que se chocam com os preceitos do candomblé, como os sacrifícios presentes nos rituais e que na maioria das vezes não são esclarecidos aos Iniciantes (Yaôs). Sabe-se apenas que no Candomblé o líder (Babalorixá, Yalorixá.) são os mantenedores do conhecimento e sabedoria.
 Não é explicado claramente que para se iniciar na religião existe uma mudança interna que essa pessoa deverá fazer, que envolvem atitudes como: melhorar seu caráter, deixar de fazer certas coisas que agridem seu Ori, se dedicar ao próprio entendimento de Ori e de toda uma conduta diária. É justamente aí que ocorre o erro da maioria dos sacerdotes do candomblé, não explicam ou eles mesmo não pararam para pensar, “não sabem o significado”, só sabem “fazer assim porque aprenderam assim”. Neste processo muitos aprendem a fórmula mas não se dedicam a estudá-la, não sabem os porquês, portanto não se encontram aptos a transmitir aos seus seguidores aquilo que foge ao seu próprio entendimento.
Uma pessoa que faz o ritual, mas não sabe porque fez, não tem ciência que ela mesma tem regras e preceitos diários a seguir até se obter um resultado, até que Orun, [CÉU], atenda a um pedido de Aye, [TERRA], não poderá  amar realmente sua religião e  nem ter respeito por ela, pois não imagina que além de seguirmos um código de conduta, a função principal  do Candomblé  é a mesma das outras: melhorar o ser humano, fazer dele mais “humano” , respeitando o direito do próximo, se preocupando  com o espiritual, com sua essência e não agredi-la, para que seu destino seja bom...
Enfim, enquanto os sacerdotes não se preocuparem em ter explicações desse gênero para repassá-las a seus seguidores de forma correta, enquanto não forem exemplos de conduta e caráter, enquanto deixarem passar que somos uma religião que une: o sagrado, o divino a mais baixa feitiçaria e amarrações amorosas, os Iniciados (Yaôs) continuarão perdidos entre as perguntas.... “Será que estou servindo a Deus ou a o Diabo?” ou “O que essa religião está fazendo de mim, uma pessoa melhor ou pior que sou?”
As pessoas, hoje em dia, se questionam mas a maioria não tem explicação para afirmar de forma segura que estão numa religião como outra qualquer, apenas mais antiga, por isso os ritos podem ás vezes serem mal interpretados e confundirem a cabeça do leigo.
Enquanto os sacerdotes não adotarem um código de ética e conduta para serem realmente “respeitados” como sacerdotes a situação continuará a mesma.

O candomblé é uma religião baseada em crenças Africanas, particularmente popular no Brasil, mas   praticada em outros países, apresentando em torno de dois milhões de seguidores.
É uma religião que mistura crenças tradicionais como Yoruba, Fon e Bantu, originados de diferentes regiões da África e incorporou alguns aspectos da fé católica ao longo do tempo.
 Uma religião que combina elementos de várias religiões é chamada de religião sincrética.
O nome CANDOMBLÉ “Dança em honra dos deuses”
Oludumaré (Deus), que é servido por divindades menores, denominadas Orixás. (Podem também ser chamados de Voduns e Inkices.)

O candomblé é uma tradição oral, portanto, não tem escrituras sagradas.

Hoje, eu Denis Luna,”Dofono D´Ogun Merin, que fui Iniciado na Religião do Candomblé em 02/07/2005, Pelo meu Babalorixé Waldomiro Costa Pinto – Baba BAIANO DE XANGÔ, no “Ilê Ogun Megêgê Axé Baru Lepe” – Axé Parque Fluminense – Duque de Caxias – RJ. Hoje presidido pelo herdeiro nosso Babablorixá, Sandro Costa Pinto, ( Sandro D´Oxoguian.) que com amor e dignidade continua o legado de Pai Baiano. 

Agradeço ao meu Pai, Amigo, Conselheiro e Orientador Espiritual Baiano de Xangô por toda explicação, orientação e ter me conduzido nos caminhos dessa religião que hoje rege a minha vida de maneira feliz e próspera.

Por Denis Luna

terça-feira, 29 de março de 2016

MERGULHADOR DESAPARECE NO MAR DO ESPIRITO SANTO

Foto: Rafael Marcolan
Rafael Marcolan, desapareceu na tarde desta Terça feira(29)
Por volta das 13h, enquanto realizava pescaria de mergulho em apneia nas proximidades da área de fundeio de Vitória, posição 20° 22´ 00.6” S e LONG 040° 11´58.8” W,
O desaparecido possui 34 anos, aproximadamente 1.80 m de Altura, cor Branca e encontrasse vestido com roupa de neoprene, cor cinza escuro.

Segundo relatos dos amigos que o acompanhavam Rafael na embarcação próximo ao Navio ALINDA VALLETTA, Rafael entrou na agua, pegou folego e desceu, a partir daí Rafael não foi mais visto.

Os amigos acionaram a capitania dos portos de Vitória que foi até o local informado por eles, o corpo de bombeiros também foi ao local mas nada pode fazer, o Navio ALINDA VALLETTA está ancorado no local a mais de 38 metros de profundidade e o Corpo de Bombeiros não tinha naquele momento equipamentos necessários para efetuar as buscas.

Maria Claudia da Silva Pereira
Capitão-Tenente (T)
Encarregada da divisão de inspeção Naval Capitania dos Portos do Espirito Santo.

Qualquer informação entre em contato nos números:
(27) 2124.6522 / (27) 99273-5308
MARINHA DO BRASIL

Familiares e Amigos estão apreensivos.




quinta-feira, 10 de março de 2016

X FÓRUM DE POLITICAS PÚBLICAS PARA A MULHER Vitima de Violência Doméstica e Familiar .

A Lei nº 11.340/2006 é conhecida por “Lei Maria da Penha”, regulamenta os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Recebeu este nome em homenagem a uma mulher chamada Maria da Penha que tornou-se símbolo de um caso de violência doméstica contra a mulher.
“HOMEM QUE É HOMEM NÃO BATE EM MULHER”
Infelizmente, a maior parte da sociedade entende a Lei Maria da Penha, Lei. 11.340/2006
Apenas como agressão física, o que não é verdade. A violência contra a mulher é também entendida como qualquer ato ou conduta, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto público como privado. 
A Lei trouxe significativa alteração no tratamento dado anteriormente pelo Poder Judiciário aos agressores de mulheres no âmbito familiar.  Na Lei consta a anulação da aplicação de penas como pagamento de multas ou cestas básicas. Também possibilita à vítima tenha medidas de proteção de urgência, que aceleram a solução do problema da mulher agredida e é realizado através da intervenção da autoridade policial. Estas medidas podem consistir até mesmo no afastamento imediato do agressor do lar. Antes da Lei Maria da Pena ser aprovada era as mulheres que costumavam sair refugiadas de casa.
Eu, Denis Luna, vou participar e apoiar a, X Edição do Fórum de Políticas Públicas para a Mulher vítima de Violência Doméstica e Família, que será realizado na próxima Quinta Feira, 17 de Março, as 13h30min, no Plenário Dirceu Cardoso, da Assembleia Legislativa do Estado do Espirito Santo.
E convido a todos os Homens a participarem, pois “HOMEM QUE É HOMEM, APOIA, AMA E CUIDA DA MULHER”

Presidente da frente Parlamentar
A sua presença é muito importante para juntos discutirmos políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. São 10 anos de Fórum com algumas vitórias já conquistadas.. Mas a luta não pode parar. 


PESQUISA APONTA QUE PARA DESCONSTRUIR MACHISMO HISTÓRICO NO ES É PRECISO PROMOVER POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS HOMENS


Déborah Nicchio Sathler
Déborah Sathler, é pesquisadora de gênero, jornalista, pós-graduada em comunicação e mestranda em Ciências Humanas pela UNIGRANRIO.


Os índices alarmantes de feminicídio no Espírito Santo, que ocupa o segundo lugar em violência contra a mulher no Brasil, motivaram a realização de uma pesquisa desenvolvida pela pesquisadora de gênero e jornalista capixaba, Déborah Sathler, da Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), no Rio de Janeiro. Que contou com apoio de doutores da área de educação, formados na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e da área de história ligados ao NEHO- USP (Núcleo de Estudos em História Oral), da Universidade de São Paulo. 
A pesquisa aponta questões históricas e que as políticas públicas de prevenção à violência contra a mulher, devem ser direcionadas para os homens, “O Espírito Santo é um estado com especificidades, as mulheres capixabas possuem um histórico de enfrentamento desta construção cultural que é o machismo, do ser masculino como superior. Somos ocidentais, regidos por valores judaico-cristãos, onde a mulher deve ser submissa para o bem do lar, que o homem é o cabeça, a mente pensante, o chefe, o poder. Infelizmente isso ainda vigora nos dias de hoje. É preciso criarmos uma cultura que difunda novos valores. E que este assunto possa ser debatido nas escolas, nas associações, nas campanhas, nos sindicatos e nos ambientes culturais”, fala.
“O novo feminismo inclui as políticas da masculinidade. Países como a Austrália já possui o movimentoHomens contra a Agressão Sexual, outro exemplo é a campanha publicitária intitulada Like a girl, que escutava o que os meninos achavam das meninas nas escolas e que foi ao ar nos Estados Unidos. O vídeo virou um fenômeno com milhões de visualizações. A série de fotos, Strong is the new pretty, da fotógrafa americana Kate Parker, questionou os padrões de comportamento e valores impostos pelos meninos para as meninas. Precisamos questionar isso. As violências física e sexual são ações competentes, propositadas e tem como objetivo a manutenção da supremacia masculina. São duas pontas, precisamos nos antecipar com uma nova educação para que o homem não venha agredir sua mulher, mãe ou irmã. E a outra é trabalhar com homens violentos, no sentido que eles assumam a responsabilidade por suas ações. A auto-responsabilização dos seus atos com oficinas, palestras e depoimentos públicos, assim como os infratores à vida no trânsito fazem na Lei Seca, por exemplo. O machismo mata. Se não envolvermos os homens no debate, se não educarmos e promovermos políticas públicas para os meninos, vamos ficar enxugando gelo”, fala a pesquisadora.
A pesquisa “Corações Valentes: perspectivas históricas e a luta das mulheres capixabas contra as violências simbólica, física, sexual e o machismo que mata", será apresentada durante a abertura do X Fórum Estadual de Políticas Públicas para Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar, que acontece no dia 17 de março, às 14 horas, no Plenário Dirceu Cardoso, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo. O evento é promovido pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher e é aberto ao público. O objetivo é debater de forma coletiva e envolver diversos setores. O estudo será cedido para a subsecretaria de Estado de Políticas para as Mulheres. A pesquisadora está realizando parcerias para oferecer gratuitamente palestras em ambientes públicos e privados.
Além das questões jurídicas e medidas de segurança, é preciso compreender e formular junto com a sociedade que construiu esse processo social, saídas para este fenômeno social complexo. O grupo de pesquisadores da UNIGRANRIO, pretende realizar um estudo no Espírito Santo, estado líder em feminicídios no Brasil. A pesquisa de campo, vai colher narrativas de mulheres agredidas e homens agressores. Da cultura de “pistolagem” o Espírito Santo migrou para o feminícídio. “Por aquelas que infelizmente foram caladas nos resta ouvi-las, mesmo que no silêncio, para lutar por uma nova história para as mulheres e para a sociedade capixaba”.
Não é possível falar de gênero sem falar das relações de poder. história das mulheres capixabas traz à tona a herança do patriarcado (colonialismo- coronelismo), que enfrentamos até hoje. E de enfrentamento da construção cultural que é o machismo, do ser masculino como superior. Apontamos no estudo, as construções sociais hierárquicas sobre os papéis das mulheres e dos homens há mais de 450 anos. Desde quando Luiza Grimaldi, esposa do segundo donatário da capitania hereditária do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho Filho, foi destituída do cargo por ser mulher. Não aceitavam o fato dela não ter tido filhos homens, os verdadeiros herdeiros das terras. Luiza foi a primeira e única mulher a liderar uma capitania hereditária no Brasil. Mais de um século depois, a jovem Maria Ortiz, a primeira heroína brasileira, protegeu a ilha de Vitórialiderando sua comunidade na luta contra os holandeses fortemente armados. O seu ato heroico, em proteger a ilha e seu país, foi retribuído com uma coroa de margaridas em meio a uma sessão solene com discursos e aclamações dirigidas ao seu pai e o rei Felipe II. O que não era comum nas recompensas de guerras entre os homens que recebiam títulos de terras, nomeações e cargos públicos. Vitória nunca foi tomada por nenhum inimigo, desde a sua fundação em 1551, devido às lutas de duas mulheres, Luiza Grimaldi e Maria Ortiz.É um engano acreditar que as conquistas acontecem de forma natural, não podemos invisibilizar as lutas e os conflitos, que produziram arranjos e desarranjos nas relações de gênero. É preciso reconhecer as mulheres como sujeitos históricos e reafirmar isso faz parte do empoderamento feminino”, relatou.
Em 1690 foi a vez da princesa africana da nação de Cabinda, Zacimba Gaba, negra e escravizada, lutar contra a hegemonia masculina materializada em violências físicas e abusos sexuais. Ela liderou o movimento de libertação dos escravos no porto de São Mateus e fundou um quilombo no norte do estadoJá nas décadas de 40 e 50, duas mulheres, Maria Tomba Homem e Aurora Gorda, passaram a comandar os principais bordéis de Vitória. Maria e Aurora, tinham em comum, segredos de políticos e empresários. E traçaram suas histórias em meio às lutas, conflitos e o uso da agressividade como “arma” legítima contra o preconceito. Elas surgem numdesaponte a ideologia vitoriana da mulher no lar. Essas mulheres não ligariam suas práticas à manutenção do papel tradicional das mulheres, pelo contrário, imprimiam um tom de enfrentamento ao poder masculino. E olha que estamos falando de um estado que cultua o sagrado feminino. Que tem como a padroeira dos católicos uma santa. E possui as cores de sua bandeira, o azul/rosa, que refletem a codificação simbólica da oposição binária menino/menina e homem/mulher. Cores cultuadas em nossa sociedade ocidental desde a infância. As histórias destas cinco mulheres configuram matrizes de memórias femininas. Além do gênero, fizemos recortes de classe e etnia. Os diálogos em ambos os tempos, da história e do tempo presente, são marcados pelos efeitos do patriarcado, do machismo, do androcentrismo e da misoginia”, concluiu.

Mais apontamentos históricos da pesquisa
·         O jesuíta José de Anchieta, canonizado em 2014, era aliado de Luiza Grimaldi, por suas benfeitorias à Igreja e a Companhia de Jesus. Durante a governança da “Capitoa”, navios comandados pelo pirata inglês Thomas Cavendish tentaram invadir as terras do Espírito Santo, mas não obtiveram sucesso pois os navios engavetaram na baía de Vitória, fruto de uma estratégia comandada por Luiza Grimaldi.

·         Maria Ortiz possuía 21 anos quando lutou com os holandeses comandados por Piet Hein, na libertação da ilha de Vitória. E assim, como a camponesa Joana D'Arc, a libertária francesa que morreu aos 19 anos em 1431, na luta pela libertação de seu país, Maria usava cabelos curtos e calças, o que desagradava seu pai, o patriarca espanhol Juan Orty Y Ortiz.

·         A princesa africana Zacimba Gaba não se conformava com as atrocidades e abusos cometidos contra mulheres e homens negrosDurante anos, Zacimba Gaba, sofreu os mais humilhantes e infames castigos, sendo violentada física e sexualmente pelo fazendeiro português José Trancoso. Ele acabou sendo envenenado por ela com o “pó para amansar senhor”, feito da cabeça moída e torrada da cobra preguiçosa. Com a morte do senhor, Zacimba liderou o movimento de libertação dos negros e fundou o quilombo Zacimba Gaba.

·         Maria Tomba Homem era uma negra capixaba, cafetina, tendo enfrentado com a sua força física, os aparelhos masculinos de poder do Estado (política e polícia) para manter o funcionamento do seu bordel, em meados de 1940, no bairro da Ilha do Príncipe. Seu nome era em decorrência de sua fama de derrubar os homens e arruaceiros, levando-os ao chão. Nos anos 50, Aurora Gorda, branca, analfabeta e dona de um prostíbulo localizado no subúrbio de Vitória, no bairro Caratoíra, marcaria a história com seus fartos seios, lugar do corpo onde escondia um revólver. Aurora não confiava nos homens, nem nos da elite capixaba que circulavam pelo seu bordel e nem nos seus próprios seguranças. Aurora morreu sem conseguir realizar o seu maior sonho, adentrar na sociedade capixaba.

·         As cinco “vozes diferentes” que a pesquisa nos permitiu ouvir, nos revela a epistemologia da cultura machista, que possui raízes históricas na cultura do patriarcado manifestado através do imperialismo europeu; na dizimação da cultura indigenista; no colonialismo escravista; na negação do heroísmo feminino como estratégia do agente dominador; e na falta de políticas que visam uma correção da visão masculina na sociedade.

Dados
Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2014)
Depois de 13 anos o ES deixou de figurar no lugar mais alto do ranking de feminicídio. Passando a ocupar o 2 º lugar, atrás de Roraima.

Dados da SESP/ES
Nos últimos 30 anos o ES apresentou crescimento contínuo dos índices de violência de gênero. Atingindo em 2009 o mais alto patamar da série histórica, a cada 2 dias uma mulher era vítima de feminicídio no ES. Em 2015, foram 35 mortes para cada grupo de cem mil habitantes. Em 2016 dados acumulados do primeiro bimestre apontam redução de 68% em relação ao ano de 2015.

Segundo dados do estudo “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”, divulgado em 2013 pelo Ipea- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
A taxa corrigida de feminicídios no Brasil foi de 5,82 óbitos por 100 mil mulheres, no período 2009 a 2011. As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte apresentaram as taxas de feminicídios mais elevadas, e o estado com a maior taxa no país foi o Espírito Santo com 11,24%, o dobro da média nacional. O estudo concluiu que as diferenças regionais observadas, podem representar padrões diferentes dos feminicídios, relacionados com a aceitação cultural da violência contra a mulher e sua ocorrência, 54% dos óbitos foram de mulheres de 20 a 39 anos, 61% dos óbitos foram de mulheres negras, 50% dos feminicídios envolveram o uso de armas de fogo e 29% dos feminicídios ocorreram no domicílio. Entendendo como feminicídios, mortes de mulheres decorrentes de conflitos de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres, e que a violência contra a mulher compreende uma ampla gama de atos, desde a agressão verbal e outras formas de abuso emocional, até a violência física ou sexual.

Contato: Déborah SathlerContato: (21)99580-4780 e (27) 3225-0602 deborahsathler@gmail.com



quarta-feira, 9 de março de 2016

"Violência no Relacionamento" O homem agressivo.

Basicamente em todos os casos, este tipo de homem possui uma forte relação de posse sobre a mulher. Seu relacionamento se desenvolve como se ela fosse uma propriedade sua. Comumente apresenta uma forte tendência ao ciúme obsessivo.O homem que bate na mulher é um total imaturo emocional e afetivamente!
É um adulto com reações emocionais e afetivas de uma criança, não sabe lidar com suas frustrações e com a própria agressividade. Parece ter uma crise de birra quando algo não sai como ele quer... Lembra quando seu amiguinho de infância levava embora a bola quando não conseguia entrar no time? Ou destruía o brinquedo que o desagradava? A frase era: "Se você não brincar como eu quero eu não brinco mais e, se insistir eu te bato". Ainda parece a mesma frase que ele diz para a mulher depois de adulto, não?
Em muitos casos, o indivíduo agressivo teve uma infância marcada por situações de agressividade. Pode ter vindo de lares onde o pai queria exercer o poder através de tirania e autoridade; ou de pais que constantemente brigavam diante da criança. Alguns pais ainda hoje acham que educam "batendo para ensinar" ou usando constantes ameaças para conseguir dos filhos o comportamento desejado.
O homem que bate pode apresentar problemas mentais - (neste estudo do Dr. Paiva, grande parte dos homens agressivos apresentava traços psicopáticos e, a situação onde ocorria a agressividade funcionava como uma manifestação da doença . Boa parte apresentava traços paranóides , isto é, apresentavam fantasias, medos e idéias persecutórias profundamente irracionais)".
De modo geral, estes homens possuem fortes tendências à autodestruição e auto-agressividade. A mulher funciona como uma válvula para suas tensões e seus medos. Ao transferir para a mulher seus temores e tentar destruí-los nela, tem que admitir para si mesmo que ele, o grande machão tem medo da mulher, sim, o que evidentemente, pode gerar conseqüências gravíssimas (vocês já puderam ver a imagem de uma mulher barbaramente espancada?)
Outro fato importante a se considerar é a forma "amor/ódio" em relação à figura materna (que ele carrega da infância para a vida adulta). Agride a "mãe" na mulher e logo depois, torna-se carinhoso e amoroso, demonstrando estar muito arrependido. Só que a situação tende a repetir-se sempre. E a mulher, repetindo o papel da mãe, aceita as desculpas e acredita no arrependimento dele, mesmo que dure muito pouco...
O álcool é um fator que piora muito as agressões, porque ajuda a deixar o homem sem censura para praticar os atos de violência, e talvez seja o fator mais comum! São aqueles que bebem para romper os limites e para tentar se sentir mais seguros na sua masculinidade.

Fico pensando que para aceitar um tipo de homem desses, a mulher também deve ter um perfil típico, porque ao conhecê-lo, ela já deveria saber onde está se metendo! Conformar-se em apanhar já implica em ter um valor onde o poder é tudo, e ela se submete a qualquer coisa para não romper esta relação. Que tipo de mulher é esta? Parecida com este homem?

sexta-feira, 4 de março de 2016

Capixabas tem seus direitos prejudicados devido a grave do JUDICIÁRIO no Estado do ES.

CASA DO CIDADÃO
Localizado em Itararé, o Centro Integrado de Cidadania de Vitória (CIC), popularmente conhecido como Casa do Cidadão, tem como objetivo facilitar a vida do cidadão, ao reunir diversos serviços em um único lugar. Entre os serviços oferecidos estão emissão de documentos como Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho, CPF e segunda via das certidões de Nascimento e Casamento. Há também serviços relacionados ao Poder Judiciário no local, como os Juizados Especiais. 
Poder Judiciário atualmente encontra-se em GREVE nos seguintes setores:
·         Conflitos familiares;
·         Centro de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação(Cavvid);
·         Procon;
·         Serviços jurídicos: Defensoria Pública, Juizados Especiais e Juizado do Trabalho.

Numa assembleia lotada, por unanimidade, os servidores mantiveram a greve no Poder Judiciário que na próxima semana completa 150 dias. Os servidores decidiram que só retornarão ao trabalho depois que a pauta de greve for discutida com a presidência do Tribunal e as reivindicações atendidas.
“Temos direito e não vamos abrir mão do que queremos. A escravidão no Brasil acabou no século XIX, portanto não vamos viver trabalhando sem receber nossos direitos” afirmou a presidente Adda Lobato.
Quem paga a conta?
Concordo com a Presidente Adda Lobato, por isso seria muito digno que todo cidadão Capixaba parasse de trabalhar, pois “A CASA DO CIDADÃO” é um direito do povo, de cada trabalhador contribuinte, que perante a greve tem seus direitos  prejudicados.
Enquanto os veículos de comunicação atentam-se para a grande e aparentemente falida missão de derrubar a presidência, e com isso, tiram a atenção da população Capixaba, os governantes e as autoridades do estado do Espirito Santo cruzam os braços para os problemas locais, problemas estes que não são poucos.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta semana a pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e Prioridades para 2014”, realizada em parceria com o Ibope em todos os Estados brasileiros. Na pesquisa, 60% dos capixabas entrevistados elegeram a saúde o principal problema do Espírito Santo atualmente, seguido de segurança pública/violência (50%), drogas (39%) e educação (27%). Foram ouvidas 15.414 pessoas em todo país, sendo 1.614 no Espírito Santo, todas na condição de eleitores.
Meu povo capixaba, vamos arrumar a nossa casa primeiro.



O que fazer quando a mulher não aceita o fim

Se você souber ser educado e usar as palavras certas, é possível que a mulher fique “desarmada” e não tenha muito o que dizer, concordando com você e aceitando o término da relação. Nesse caso, vocês devem combinar os próximos passos no caso de morarem juntos e terem que realizar uma separação, independente de formal ou não.
No entanto, se a mulher se mostrar surpreendida, questionando a sua atitude, dizendo que não sabe o que deu errado, começar a chorar, perguntar se existe outra pessoa, e afirmar que não concorda com a separação. Com certeza, será difícil para você continuar com a conversa, por isso, deixe ela desabafar, deixe ela chorar. Mas se ela começar a enlouquecer, o melhor que você tem a fazer é terminar a conversa. Nessa situação, você deve tomar o máximo de cuidado, pois, ela pode pensar em inúmeras maneiras de se vingar de você, lhe causando prejuízo material e emocional.

No entanto, se ela não perder o controle, mas quiser debater o assunto, prosseguir com a conversa, tentar entender o que deu errado, você pode argumentar, dizer o que aconteceu que fez você desejar o fim da relação. Porém, quando o relacionamento está desgastado, nem sempre é fácil dizer o que aconteceu, porque as situações passam e apenas vão acumulando mágoas e depois nem mais tem como resgatar tudo. Mas se você deseja terminar por um motivo específico deve dizer qual é ele. Ela, provavelmente vai argumentar e cabe a você ceder ou não.
Por: Denis Luna
 

Blogger news

Blogroll