O nome irônico do protesto surgiu
em janeiro de 2011, ano em que ocorreram diversos casos de abusos sexuais contra
mulheres na Universidade de
Toronto, quando o policial Michael Sanguinetti fez uma observação para que
"as mulheres evitassem se vestir como vadias, para não serem vítimas". O primeiro protesto levou três mil
pessoas às ruas de Toronto.
A Marcha das Vadias do Rio de Janeiro, em seu terceiro ano consecutivo,
reuniu mais de mil manifestantes na orla carioca, na tarde de sábado 27 de Maio
de 2015, e causou alvoroço nas redes sociais. O que era pra ser uma
manifestação pelos direitos da Mulher, foi visto por muitos como um verdadeiro
ato de intolerância religiosa.
Os termos gerais
da lei – “escarnecer”, “vilipendiar” - não traduzem diretamente a conduta dos
manifestantes. Somente quando os termos gerais são preenchidos com o conteúdo
efetivo, ou seja, com a descrição do comportamento, com as cenas do que
realmente aconteceu, é que o fato desperta a repugnância que a simples denúncia
de violação da lei ou de “desrespeito” com a crença alheia não são capazes de
expressar. Os manifestantes cobriram a genitália com a imagem de Jesus Cristo;
chutaram, pisotearam e destruíram cruzes e crucifixos; destruíram duas estátuas
de Nossa Senhora. Fizeram mais, o que o noticiário não exibiu: eles simularam
relações sexuais, se masturbaram com as cruzes e imagens, como mostram as fotos.
Há quem diga
que, a Marcha das Vadias fomenta um tipo de comportamento de “escárnio”, ou “vilipendio”.
2 comentários:
olha realmente esse tipo de coisa me choca demais....nao concordo com agressoes de parte a parte...nao acho que esse tipo de protesto produza bons frutos, ao contrario.
olha realmente esse tipo de coisa me choca demais....nao concordo com agressoes de parte a parte...nao acho que esse tipo de protesto produza bons frutos, ao contrario.
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